Morihei Ueshiba - O guerreiro da paz

De temperamento inquieto mas com grandes tendências humanitárias, Morihei sempre se empenhou e participou de movimentos por interesses das pessoas mais desprovidas. Em 1912 agora com 29 anos, liderou em sua cidade um grupo de aproximadamente 80 pessoas, voluntários desempregados recrutados pelo governo para colonizarem as terras subdesenvolvidas de Hokkaidô á noroeste do Japão. Foi já em Hokkaidô que Morihei encontrou pela primeira vez Sokaku Taqueda, o qual o influenciaria profundamente em sua vida.

Algo mais sobre Morihei Ueshiba busque em nossos arquivos
Miyamoto Musashi - guerreiro lendário

Miyamoto Musashi foi o mais famoso samurai da história do Japão. Sua história é muito conhecida pelos japoneses, e seu nome chega a ser um mito.
Musashi destacou-se por sua força e habilidade descomunais. Criou o estilo de esgrima com duas espadas (Niten-Ichi), uma em cada mão, e escreveu o livro Gorin-No-Sho (O Livro dos Cinco Anéis), sobre a arte da espada e estratégias marciais.
Musashi foi um dos poucos samurais que se destacaram em períodos de paz.

Algo mais sobre Miyamoto Musashi busque nos nossos arquivos



02/10/2008

OS GUERREIROS DO ANTIGO JAPÃO

Durante 7 séculos (XII até XIX) o Japão foi governado por grandes guerreiros: os samurais [侍]. A disciplina, lealdade e a mestria nas artes marciais destacam-se como suas principais qualidades. Por muito tempo este guerreiro japonês representou o homem perfeito. “Assim como a flor de cerejeira é a flor por excelência, da mesma forma o samurai é, entre os homens, o homem por excelência”.

Os samurais surgiram durante um período conturbado da história do Japão, onde o imperador disputava o poder com os proprietários de terras e estes, por sua vez, lidavam com os impostos exorbitantes e as freqüentes invasões dos clãs rivais. O caos precisava ser contido e para isso os daimyôs (senhores feudais) começaram a montar o seu exército pessoal.

Estes guerreiros, além de excelentes cavaleiros, dominavam a arte da katana (espada japonesa) e do kyudo [弓道] (arco e flecha). Eram homens leais, resistentes, disciplinados, dignos, letais e não temiam a morte. Uma das mais importantes questões éticas abordadas no bushido [武士道] (código de conduta do samurai) dizia que o samurai não deveria temer a morte, mas sim encará-la como uma forma de renascimento. Jamais, em toda a história, fora registrado um código de ética tão exigente como o bushido.

A partir do século XIV os samurais passaram a se dedicar também a atividades culturais. Muitos inspiravam-se em um antigo ditado que dizia: “Bunburyodo” [文武両道] (literatura e arte marcial em sintonia). O samurai Taira Tadanori [平忠度], presente no Heike monogatari [平家物語] (o conto de Heike) foi um dos que seguiu esse mandamento e ficou famoso também pelo seu talento com as palavras.

Durante o período Sengoku (também chamado de a era dos estados em guerra) os samurais viveram o auge de sua existência através das espadas de Oda Nobunaga [織田 信長], Toyotomi Hideyoshi [豊臣 秀吉] e Tokugawa Ieyasu [徳川 家康], os principais responsáveis pela reunificação do Japão. Nessa época o Japão tinha 260 daimyôs, cada um lutando pela sua participação no comando da nação.

Nobunaga ganhou notoriedade na batalha de Okehazama aos 26 anos quando liderou 3 mil samurais e derrotou 30 mil homens do clã Imagawa. Foi ele também o primeiro general a dominar as armas de fogo ocidentais. Quando já dominava toda a região central do país, foi assassinado em 1582 por um de seus principais oficiais, o general Akechi Mitsuhide [明智 光秀].

Logo em seguida, Toyotomi Hideyoshi assumiu o comando matando Mitsuhide e continuou a unificar o Japão. Além de restringir o porte de espadas somente aos samurais, Hideyoshi criou salários e transferiu-os todos para a circunvizinhança dos castelos. Em 1597, quando já dominava quase todo o território japonês, doente, deixou o controle nas mãos de 5 conselheiros. O desentendimento entre eles foi inevitável, o que deu origem a batalha de Sekihagara em 1600. Tokugawa venceu e em 1603 recebeu o título de xogum do imperador. Começou aqui o fim dos samurais.

Instaurada a ordem, Ieyasu transferiu a capital para Edo (atual Tóquio) e isolou o país do resto do mundo. Gradualmente os samurais foram se deslocando para outras áreas como contabilidade, política e artes. Nessa época surgiram o teatro kabuki [歌舞伎], o teatro de bonecos bunraku [文楽] e a pintura ukiyoe [浮世絵].

Em 1869 o imperador Meiji, com o intuito de modernizar o Japão, contratou a assessoria militar francesa para reformar as forças armadas. Além de proibir o porte de espadas, o imperador também cortou o salário dos samurais. De repente 2 milhões de pessoas viram-se obrigados a encontrar uma outra atividade.

Entre os muitos insatisfeitos estava Takamori Saigo, do feudo de Satsuma e conselheiro do imperador Meiji. Após a sua proposta de invadir a Coréia ser indeferida, voltou para a sua terra natal e organizou um exército com 25 mil guerreiros. Em 1877 se rebelou contra o governo. Os conflitos duraram 8 meses e Takamori, já baleado no estômago, cometeu o seppuku. Em 1889 o imperador absolveu postumamente o último samurai.

Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bushido
http://www.niten.org.br/samurai.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Bushido
Revista Grandes Guerras
Revista História Viva

14/08/2008

OCULTISMO


A CABALA SAGRADA ASTROLOGIA E CABALA CABALA E MISTICISMO CABALA NUMEROLÓGICA O estudo da CABALA é amplo e várias são suas aplicações. A Numerologia, baseada na Cabala relaciona os acontecimentos de nossa vida com os números. A Cabala Sagrada relaciona os Santos ou figuras da Bíblia com o conhecimento cabalístico. O misticismo, aplicado à Cabala, nos abre um mundo de conhecimento onde conseguimos compreender porque "Somos Todos Um". Mas, como pode a Cabala ser útil no nosso dia à dia? Antes de mais nada, para compreender a Cabala precisamos compreender algumas definições sobre ocultismo e sobre magia. O OCULTISMO é o estudo do espírito e da matéria, de DEUS e da humanidade, das Origens e do Destino. É a verdadeira ciência da vida. Os OCULTISTAS, julgam que "nada existe sem um propósito" e argumentam que deve haver um "PLANO SUPERIOR” para a criação e evolução do Universo, plano esse que abrange as galáxias e os sistemas solares, os sóis e os planetas, os átomos e as plantas, os animais e toda a humanidade. Dentro deste PLANO SUPERIOR estão os incontáveis PLANOS SECUNDÁRIOS de toda a Criação, cada qual entrelaçado e inter-relacionado num todo orgânico. O pensamento ocultista, usa as Leis de Hermes Trismegisto* (*Hermes Trismegisto, o Três Vezes Grande, era considerado pelos Egípcios o Mensageiro dos Deuses, por ter transmitido os ensinamentos a este grande povo da antiguidade e ter implantado a tradição sagrada, os rituais sagrados, e os ensinamentos das artes e ciências em suas Escolas da Sabedoria), Leis que explicam e regem toda a criação. Uma dessas Leis é a LEI DO CARMA, ou Lei de Causa e Efeito*. (*Toda a ação, ou pensamento, retorna por fim ao seu ponto de origem, como um bumerangue. Toda a evolução prossegue sempre sob esta Lei, e a experiência física - a reencarnação- é apenas a pequena parte dela que nos diz respeito) Para entendermos este principio de evolução, esta Lei que rege todo o Mundo visível e invisível, podemos usar o estudo da "ARVORE DA VIDA" ou 'OTZ CHIIM', ou, A ARVORE DA VIDA. Assim KABALAH. (ou Cabala em português) vem do hebraico QBL, CABAL que significa 'receber'. Assim a Cabala é ' Aquilo que foi recebido". O Estudo da Arvore da Vida é chamado pelos Judeus de Kabalah. Dizem que Moisés a recebeu de Deus no Monte Sinai, mas sua semelhança com o ZEND AVEST de ZOROASTRO indicam que os Judeus podem ter recebido seus princípios da mesma fonte que inspirou ZOROASTRO. Ou então diretamente no próprio Egito onde os papiros nos Templos nos indicam existir uma metodologia ocultista similar à Cabalística (chamada Kabash). A Arvore da Vida é um glifo* (*conjunto de símbolos) e é composta de 10 ESFERAS, ou círculos, chamados SEPHIROTH (no singular SEPHIRAH) que representam princípios energéticos da criação. São energias puras manifestadas. As Sefiroth estão dispostas em três triângulos estando a décima esfera isolada em baixo, conforme vemos na figura ao lado. (colocar figura). As esferas, ou Sephiroth, são ligadas entre si por 22 linhas chamadas de Caminhos. As Sephiroth, são numeradas de 1 a 10, sendo a primeira, Keter a primeira manifestação de energia e a última, de número dez, a representação da energia criada na matéria. Os Caminhos recebem os números de 11 a 22 e seriam assim estados de energia relativa, plasmável, em mutação, que levam a energia de ume Esfera para a outra. Assim, ao estudar e compreender a Arvore da Vida, compreendemos também o mistério que existe em todas as coisas criadas, a energia que existe em relação entre elas, e compreendemos também como foi criado o Homem, Adão Kadmon, modelo da humanidade. Não devemos esquecer porém, que a Arvore é um SÍMBOLO RELATIVO, e não um SÍMBOLO ABSOLUTO, por isso sua compreensão não tem limites.a não ser aqueles ditados pela nossa compreensão. A Arvore representa DEZ estados fundamentais de energia e a relação entre eles: - A primeira Sephirah representa sempre o Ponto de partida de algo, o estado inicial, o agente motor, a ORIGEM. Ela tem analogia com o planeta Plutão, aquele que fica mais longe do Sol em nosso sistema solar. - A ultima Sephirah representa o FIM na matéria, a condição final, o RESULTADO. Corresponde ao planeta Terra, onde a humanidade vive. - As outras Sephiroth indicam as etapas entre este começo e este fim, e os Caminhos indicam a relação existente entre elas. Assim: Sefira nº 1 = Plutão Sefira nº 2 = Urano Sefira nº 3 = Saturno Sefira nº 4 = Júpiter Sefira nº 5 = Marte Sefira nº 6 = o Sol Sefira nº 7 = Vênus Sefira nº 8 = Mercúrio Sefira nº 9 = a Lua Astrologia e Cabala O Criador colocou sob nossos olhos alguns modelos dessa energia criadora, que são representados pelos Planetas de nosso Sistema Solar. Em astrologia sabemos que cada Planeta possui sua característica energética similar àquela representada pelas Sefiroth, também modelos dessa energia. Daí o estudo da Astrologia nos ajudar na compreensão da Cabalah. E vice-versa: cada Sefirah é representada por um Planeta, cada Planeta representa uma Energia Criadora. Ordenando esses Modelos de Energia Organizada existem Forças Criadoras, chamadas também de Hierarquias Angelicais, que foram criadas para orientar e regular a criação bio-energética de cada Esfera. O Zohar, o Livro do Esplendor dos Judeus, associa cada Planeta a um Gênio que governa as forças criadoras ou Hierarquias Angelicais (ou Falanges Angelicais). A cada um dos nove corpos celestes consagrados pela astrologia cabalística, (os 7 planetas visíveis a olho nu mais o Sol e a Lua) corresponde uma falange ou seja, um grupo de oito gênios, perfazendo um total de 72 guardiões ou anjos, que são comandados pelo seu líder. A esse líder chamamos de Gênio da Esfera. Quando desejamos realizar algo, cuja característica energética é representada por uma determinada esfera, utilizamos tudo aquilo que essas forças criadoras, ou hierarquias angelicais representam. Seria muito pretensioso (e por isso impossível) passar todo o conhecimento que a Cabala nos ensina num simples artigo. Anos e anos de estudo e experiência são necessários para a sua compreensão. Livros e livros foram escritos sobre a Cabala. O estudo d Arvore da Vida algo muito complexo e até filosófico, a sua utilidade prática não pode ser compreendida se não através de muito estudo e muita experiência. Não precisa, no entanto, ser compreendida somente do ponto de vista religioso, cuja compreensão seria exclusiva de rabinos ou de pessoas ligadas à tradição judaica. Há muito tempo a Cabala deixou de ser unicamente um estudo religioso para alcançar no esoterismo um estado mais filosófico e prático, ao alcance de todos. Assim, se desejarmos ‘fazer acontecer algo’ em nossa vida física, ou seja se desejarmos “Criar” algo concreto, precisamos percorrer o caminho da Arvore, ou seja precisamos fazer “uma magia” utilizando os ensinamentos da Cabala. Poderíamos então – no limite – nos tornar “pequenos Deuses”, criadores de nossos desejos e de nossas necessidades. Precisamos arrumar emprego? Podemos utilizar o conhecimento cabalístico para materializar nosso desejo. Queremos realizar um relacionamento amoroso, um sonho de amor? Com a ajuda do conhecimento cabalístico podemos realizar nosso sonho. Precisamos de saúde? O conhecimento da Arvore nos ajuda a restabelecer a harmonia entre as energias desordenadas, criadoras do caos. Vamos dar um exemplo: A energia criadora do Amor é representada pela Sefirah Netzah que em nosso sistema solar é representada pelo planeta Vênus e, conseqüentemente, pelo arquétipo que a Deusa Vênus representa para nós. O Gênio que ordena a energia criadora de Netzah é o Arcanjo Haniel, que reina sobre os Elohim ou Potestades. A cor de Vênus é verde e a pedra é a esmeralda. Usamos às vezes incorretamente a cor de rosa para representar essa energia. O Rosa é a mistura do Branco com o Vermelho, e portanto não é uma cor pura na natureza. Na realidade a Rosa é a flor que representa a energia de Netzah. Se desejarmos criar uma condição para que a energia do Amor se manifeste, se desejarmos realizar um sonho de amor, precisamos usar corretamente esses elementos básicos para criar a magia necessária para a realização de nosso desejo. As cerimônias nos são ensinadas pelos Magos ou pelas Bruxas e há muito tempo estão em livros e artigos de revistas esotéricas. Mas, para realizar nosso desejo, não precisamos somente entrar em contato com a energia da Esfera como também precisamos eliminar os obstáculos que nos impedem de chegar até ela, de alcançar sua realização. Por isso, toda a Magia é precedida por um ritual de purificação que deve ser único, ou seja, adequado para cada circunstância. O ritual de limpeza é efetuado através dos símbolos encontrados nos Caminhos que nos levam a uma Esfera determinada. O Cabalista ajuda a pessoa a determinar qual o tipo de desequilíbrio energético que impede o alcance e a realização de um determinado desejo. Ele orientará sobre os rituais necessários para alcançar o resultado desejado. Se o Cabalista é também astrólogo, ele analisa o Mapa Astral da pessoa de forma Cabalística e sabe de antemão quais os obstáculos a serem superados nesta encarnação. As cerimônias mágicas indicadas pelo astrólogo Cabalista, as meditações e cerimônias, serão assim mais eficazes, mais personalizadas e específicas para um determinado fim. Mas não esqueça, a orientação do Cabalista é necessária e útil, mas quem percorre o caminho é você, você com sua Força de Vontade, com sua Força Criadora e sua conexão com o Criador. Veja A Composição da Arvore Graziella S. Marraccini Astróloga, Taróloga e Kabalista.
Contador de visita